COMENTÁRIOS - BOTÂNICA
168169170 171 172 173174175 176177178 179180 181 182 183 184 185186 187188189190 191 192 193 194 195196197 198 199 200201202 203 204205Trata-se de palmácea do gên. Desmoncus Mart. (1823-50) que antes teve os nomes genéricos Atuara Juss. e Jatitara Marcgr. ex Barrère - Hist. Nat. France Equin. 1741.Seg. a Flora de Martius, é a leguminosa Caesalpinea bonducella, citada antes sob o nome de inimboy.Roça, roçado.Goma, polme, seg. o Dic. Lat., de Saraiva.Manihot aipi L., euforbiácea, vulgo "aipi".Quanto à mandioca, trata-se de Manihot utilissima L., euforbiácea, que tem muitas variedades; o aipi ou aipim é Manihot aipi L."Fruticescens", talvez de preferência "que deita rebentos ou céspedes; cespitosa, portanto.Brunfehia hopeana, solanácea.lntritum rasura ligni infusa fortiter purgat instar Esulae, o Diccion. Latino de Saraiva dá como tradução de intritum = sopa; quanto ao adjetivo intritus, a, um : pisado, esmigalhado, etc; trata-se aqui do hábito caseiro de tomar o pó de certas raízes, às refeições, de mistura com uma colher de sopa.Outro Jaborandi é citado antes por MARCGRAVE - Jaborandi erva, no índice dá outro; distingue, pois, Ja-borandí-erva e Jaborandí arbusto; (fruticescens, termo que significa também cheio de galhos desde o solo, ces-pitoso).Trata-se de espécies do gênero Passiflora, vulgo maracujá ou flor da paixão.Na época (1637-1644) ainda não era usado o termo "pétalo".Ramos de estilete.Refere-se a estigma.Placentas.Atualmente diz-se gavinha.Hoje diz-se "gavinhas".No original de MARCGRAVE, este capítulo está com o número XII, quando deveria ser X.Trata-se da leguminosa mimosóidea Mimosa pudica L., vulgo dormideira ou sensitiva.Dissiliunt, do verbo dissilio, is, ii ou ui, ultum, ilire: saltar para um e outro lado, separar-se em lascas, quebrar-se, etc. Trata-se de fruto fraturável, seg. ENGLER.Em Mimosa pudica e outras espécies, o fruto é uma aberração de legume, isto é, um legume indescente (que não se abre), mas se fratura (fruto fraturável, segundo o Prof. ENGLER) em tantos articulos transversais quantas as sementes; esses artículos caem e fica então preso ao pedúnculo a orla lenhosa (filum, seg. MARCGRAVE) hoje chamada replum; segundo o Prof. BECK VON MANNAGETTA -em Handwörterbuch der Naturwissenchaften, 1912-1913, esse fruto tem o nome especial de craspédio; MARCGRAVE refere-se a três espécies de ervas vivas.julus ou iulus, i. m. Plin; a candeia, ou flor do castanheiro, salgueiro e outras árvores semelhantes, seg. SARAIVA; trata-se da inflorescência.Segundo a Flora de Martius, trata-se de Artanthe cau-data Mig.; piperácea, hoje de novo no gên. Piper).Seg. a Flora de Martius: guajerú, gaajurú ou oajurú, de MARCGRAVE, é Chrysobalanus scaco L., rosácea.Pelo desenho, parece uma espécie de Mikania, composta.Cactácea, do gên. Rhipsalis, provavelmente; videtambém Camanbaya.Em geral designa pelo termo "flósculo" as flores pequenas .A numeração dos capítulos não está certa e neste falta; mas nada influe dá-la aqui tal qual; não há nenhuma vantagem em corrigí-la.Trata-se de Vernonia scabra Pers., composta, seg. a Flora de Martius.Várzeas.Cana velha.Sapucaia, provavelmente.Trata-se de bromeliácea, mas a Flora de Martius não cita MARCGRAVE, a propósito.Seg. a Flora de Martius, caraguatá-guassú, ou Ne-quamett = Fourcroya cubensis Haw., amarilidácea.Dá rebentos, brotos.Usa o termo mucron = ponta. Seg. a Flora de Martius, caraguatá-guaçu ou ne-quamett; Fourcroya cubensis Haw., amarilidácea.Seg. a Flora de Martius III 3, p. 632, o termo"pita" de MARCGRAVE é das fibras de Ananas sativus L., bromeliácea.Trata-se de solanácea, Solanum paniculatum L., 206 seg. a Flora de Martius.Trata-se de anacardiácea do gên. Schinus. 207Clusius - "Cur. post"; a Flora de Martius cita: 208 Molle Clus. Cur. post = Schinus molle L., var. aroeira DC.Formigas do gên. Asteca, em gerai. 209Orbis mensalis = guardanapo, pano de mesa; a 210 comparação é pelo pregueamento.Hoje diz-se: estipula espaltácea, no caso de imbauba 211 e outras moráceas.Trata-se de morácea, do gênero Cecropia; seg.. a 212 Flora de Martius, C. adenopus Mart.Morácea; seg. NICOLAU MOREIRA: Cecropia palmata. 213 Genipa americana L., rubiácea, vulgo: genipapo. 214Hoje acentuamos araticú, mas na obra de MARCGRAVB 215 não há este acento agudo; em araticu parâ, põe acento circunflexo.Anonáceas. 216Anona marcgravii Mart., seg. a Flora de Martius. 217Araticu pana, seg. a Flora de Martius, é Anona palustris 218 Mart.219 220 221Segundo a Flora de Martius, é Anona palustris. Cajú = Anacardium occidentale L., anacardiácea.Trata-se de Vismia guianensis Choisy, gutífera, seg, a Flora de Martius.Jatrophas curcas L., euforbiácea. 222Estes nomes estão repetidos no Título do Cap. XIX 223 (numeração textual), mas descritas aqui.Talvez uma bignoniácea do gênero Tecoma. 224Trata-se de Crataeva tapia, capparidácea. 225Usa aqui o termo pecíolo em vez de unha do pétalo. 226Refere-se a sementes e diz "lapides". 227Protium icicariba (DC.) March., burserácea, seg. 228 a Flora de Martius.Xylopia frutescens Aubl., anonácea, seg. a Flora de 229 Martius.Andira fraxinifolia Bth., leguminosa, seg. a Flora de 230 MartiusBrowdichia virgilinoides H. B. K., var. glabrata, le- 231 guminosa, seg. a Flora de Martius.Ouratea jabotapita (Sw.) Engl., ocnácea, seg. a Fl. 232 de Martius.Parece tratar-se de um jatai, uma das espécies do 233 gên. Hymenaea, leguminosa; a Flora de Martius cita jetaicica.Seg. a Flora de Martius, ibiraee é Lucuma glycy- 234 phloea Mart., et Eichl., sapotácea.Caesalpinea echinata Lam., leguminosa, seg. a Flo- 235 ra de Martius.Paco-caatinga ou cana do mato, é uma zingiberácea 236 do gên. Costus; adiante, a págs. 102 trata de paco-caatin-ga árvore de que não descreve nem as folhas, nem as flores, nem dá estampa. PISO, por sua vez, em Facultatis Simplicium, p. 98 cita iacuacanga ou paco caatinga que, seg. a Flora de Mart., vol. III, parte 3.a é Costus spiralis Roscoe, zingiberácea.Carica papaya L., caricácea. 237A Flora de Martius cita os termos urucuri e pindo- 238 ba, mas não alude a MARCGRAVE; segundo Pio CORRÊA - Dicionário das Plantas Úteis do Brasil, o nome urucurí-iba é da palmeira Cocos coronata Mart., também chamada coco cabeçudo, micuri, urucurí-iba em Pernambuco.Talvez de preferência jocara (Jussara ou Juçara); 239 vide a mesma descrição no Cap. IX.Essa descrição está repetida adiante, no Cap. IX. 240Parece haver aqui engano; caraguatá (ou gravata), 241 e nome de bromeliáceas, em cujo tubo formado pelas bases amplexas das folhas se acumula água; não há feto (filicínea) em que se acumule água por não ter onde.As vezes acontece desenvolverem-se juntos nas árvores os caraguatás e os fetos; é fácil então o engano de quem pela primeira vez houve dos nossos sertanejos o nome de caraguatá; e tanto mais sendo "caticaá" ou "coaticaá" os nomes do feto que vive sobre árvores, isto é, Polypodium elatius Schrad.; vide nota 8.Urucatú parece ser uma orquídea, a julgar pela es, 242 tampa.Psidiüm guayava L., mirtácea, seg. a Fl. de Martius. 243Araça-miri ou araçá-iba = Psidium araça Raddi, 244 mirtácea, segundo a Flora de Martius.Hoje diz-se aspecto, facies. 245Segundo a Flora de Martius, araçaguaçú-pe a goiaba 246 -¦ Psidium guayava L.
284286286Segundo a Flora de Martius, araça-iba e araça-mi-rim são dois nomes de Psidium araça Raddi.Seg. a Flora de Martius, aminga prima, de Piso 1858, p. 220, é a arácea Montrichardia linifera Schott.O desenho dessa erva é de uma orquidácea. Tamarindus indica L., leguminosa. Spondias tuberosa: umbú (?).É possível que se trate de espécies de Spondias, anacardiáceas; a Flora de Martius não cita, porém.Eugenia velloziana Berg., mirtácea, seg. a Flora de Martius.Segundo a Flora de Martius, é Couralia toxophora Bth. et Hk., bignoniáceas.As folhas sem pediculo são hoje chamadas "sésseis". Refere-se a antera oscilante.Segundo a Flora de Martius, é Couralia toxophora DC, lecitidácea.A Flora de Martius cita os nomes vulgares urucurí, joçara e pindoba, mas não se refere a MARCGRAVE.Cachimbo; mamado diz MARCGRAVE."pitumbuaba" pelos africanos,Vide minhas notas no final do Cap. VI, em esta repetida urucuri-iba.O nome caraguatá é também de bromeliácea que retêm água no tubo formado pelas folhas.Seg. a Flora de Martius, com dúvida: Phyllocalyx luschnathianus Berg., mirtácea.A propósito de Joannesia princeps, euforbiácea, gên. Abda Juss., diz a Flora de Martius que não se trata de "Anda" de PISO e de MARCGRAVE; de fato, á estampa do ramo florido em MARCGRAVE - não é de Joannesia princeps (vulgo anda-assú), mas a do fruto, parece ser o de Joannesia princeps.Deveria ser X este capítulo.Segundo a Flora de Martius, o nome saimbé (do tupy: áspero), é de Curatella americana L., dileniácea Na Amazônia dizem "caimbé".Trata-se de espécie do gênero Inga, leguminosa; a Flora de Martius, não cita MARCGRAVE.Segundo CAMINHOÁ. é Inga affinis DC.Seg. a Flora de Martius, é Sapindus saponaria L., sapindácea.Aliás XI.Segundo a Flora de Martius, guiti-torbba, de PISO, é Lucuma rivicoa Gaertn., sapotácea; não cita MARCGRA, VE; JEAN DE LAET dá no trabalho de PISO (p. 67) a mes-ma estampa que no de MARCGRAVE.Segundo CAMINHOÁ, quiti-iba é um dos nomes vulga. res de Pleragyne odorata Arr. Cam., rosácea.Dizia ápice do estame, em vez de antera.Trata-se de pitanga; segundo a Flora de Martius, é Stenocalix michelli Berg., mirtácea.A Flora de Martius indica como "visgueira" Parkia platycephala.Hoje diz-se "nervuras".Britoa triflora Berg., mirtácea, seg. a Flora de Martius.Usa-se às vezes cútis, is no sentido de casca, película, cutícula; trata-se então de epicarpo.A Flora de Martius não cita "muiva"; seg. PIO CORRÊA este nome é de Clidemia blepharodes DC, melasto-mácea.Segundo a Flora de Martius, os nomes mureci gua-çu e mureci petinga, de MARCGRAVE, são de malpigiá-ceas: Byrsonima sericea DC, B. crassifolia Kth.., B. ver bascifolia Rich. e B. Chrysophylla Kth.Mangue verdadeiro é Rhizophora mangle L., Rizo. forácea; a descrição é, porém, lacônica.Seg. a Flora de Martius, é Couralia toxophora Bth. et Hk., bignoniácea.Seg. a Flora de Martius, a figura à direita, de MARC GRAVE, é talvez outra tataiiba ou tatagiba: Maclura affinis.Segundo a Flora de Martius, é Maclura xanthoxylon Endl, urticácea (Morácea no Syst. de Engler).A Flora de Martius não cita o nome ibera-puteruma, cita pau ferro (Caesalpinea ferrea Mart.), mas não cita MARCGRAVE.Trata-se de uma leguminosa mimosídea; a Flora do Martius, porém, não cita "uty".Segundo a Flora de Martius, "jito" de PISO é, com dúvida, Guarea tuberculata Vell. var. purgans.A Flora de Martius, na família das Leguminosas a que parece pertencer esta planta, não cita umari, mas sim maré, mari ou marinheiro (Geoffroya superba H. e B.);pelo fruto pode ser também uma andira, mas a estampa de MARCGRAVE à pág. 121, se é do seu "umari", não permite juízo seguro).A numeração dos capítulos não está certa no ori, 288 ginal.Algo espessa, pouco espessa. 289Mangaba: Hancornia speciosa Gomez, apocinácea. 290Trata-se de Crescentia cujete Mart., bignoniácea. 291.Trata-se de Apeiba libourbou Aubl., tiliácea, vulgar-. 292 mente chamada "pau de jangada".Na descrição diz "pitoma". 293Refere-se à inflorescência; iulis, iulorum: casulos 294 da aveleira, seg. SARAIVA.Segundo a Flora de Martius, com dúvida: Artanthe 295 colubrina Mig., piperácea.A Flora de Martius cita várias pitombas, em Sapin. 296 dáceas, mas não esta "piloma" de MARCGRAVE.Os Jamacarús são cactáceas, em geral dos gêneros 297 Cereus e Opuntia.Parece ser Opuntia brasiliensis Haw., cactácea. 298Segundo a Flora de Martius (que não indica, MARC- 299 GRAVE a propósito de Cactáceas) a quarta espécie de Ja-macarú (que parece ser também esta quarta esp. de MARCGRAVE) é Opuntia brasiliensis Haw.Segundo a Flora de Martius é Couratari legalis Mart., 300 lecotidácea.Segundo a Flora de Martius, em nota, a Laguncularia 301 racemosa (combretácea) é tida indevidamente como esta espécie, mas de preferência é Avicennia nítida ou to-mentosa, verbenácea, o que a Flora de Martius não afirma positivamente.Segundo a Flora de Martius é Lecythis pisonis Camb., 302 lecitidácea.O nome jaracatiá foi adotado como gênero, mas 303 modificado para Jacaratia Marcgr.; a Flora de Martius não indica a espécie. Segundo a Flora de Martius é Spondias purpurea L., 304 var: venulosa Mart, anacardiácea.Na descrição: Curupicaiba. 305Hoje diz-se restos de peciolo. 306Vaginha; hoje diz-se espata. 307Trata-se da carnaúba: Copernicea cerifera, pal- 308 mácea.A Flora de Martius indica copaiba como nome das 309 várias espécies de Copaifera, leguminosas.Guazuma ulmifolia Lam., sterculiácea, segundo a 310 Flora de Martius.Stenocalíx ligustrina Berg., mirtácea, seg. a Flora de 311 Martius.Refere-se à espata. 312Provavelmente Euterpe oleracea Mart., palmácea, 313 aliás de preferência, juçara.Provavelmente Attalea compta Mart., palmácea. 314Provavelmente, Cassia fistula ou outra espécie de 315 Cassia; a Flora de Martius não cita o nome vulgar indicado por MARCGRAVE, O que denota que nem a descrição nem o material de erbário, de MARCGRAVE, foram suficientes para a identificação cientifica.Citada antes e descritas no Capítulo III: Caaguacinba 316 e Iperoba; assim também já citados e descritos antes camacari e paco-caatinga.Provavelmente Tecoma caraíba Mart., bignoniácea 317 que a Flora de Martius cita com as denominações ca-raíba, guara, guara-iba, pau d'arco do campo, Cinco-folhas do campo.Provavelmente uma das leguminosas, chamadas ja- 318 carandá.Segundo a Flora de Martius, a ibiraba de MARCGRA- 319 VE é Lecythis ovata Camb., lecitidácea.A numeração dos capítulos no original não está 320certa.Trata-se de uma bananeira, Musa sp., musásea; a Fl. 321 de Mart., não cita.É de admirar que a Flora de Martius não cite MARC- 322GRAVE.Trata-se de Cocos nucifera L., muito provavelmente. 323Refere-se a limbo da folha. 324Refere-se aos cocos brotados. 325Pau-ferro - Caesalpinea ferrea Mart., leguminosa. 326Trata-se de uma das jaboticabeiras, mirtáceas do 327 gên. Eugenia.