Ananas sativus, bromeliácea.A estampa de MARCGRAVE é de Cleome spinosa, capa ridácea.Trata-se da loganiácea Spigelia anthelmia L.Cocos coronata, palmeira, é o nome cientifico do urucuri-iba, seg. Pio CORRÊA.Trata-se de uma orquidácea.Trata-se de, Aráceas, do gênero Xanthosoma.Há outro citado por MARCGRAVE, a pags. 69.Trata-se de amendoim: Arachis hypogaea ou af., le guminosa.Na fam. das bromeliáceas, há o gên. Caraguata Lindl. mas diferente.Usa aqui o termo pecíolo para indicar pedúnculo da flor.O nome maguey é de espécies de Agave.Trata-se da babosa, liliácea do gên. Aloe: A. spicata, A. vera, A. suceotrina.Trata-se de diversas espécies de pimenta, a cujo fruto que é uma baga. MARCGRAVE chama siliqua (denominação que hoje é dada a frutos capsulares que se abrem por 4 fendas longitudinais). As pimentas citadas são so lanáceas do gênero Capsicum L., em geral Capsicum annuam R. com variedades, seg. VILMORIN-AUDRIEUX em Les Plantes Potogères 1891, inclusive os pimentões.Várias espécies, segundo WELTSTEIN), em Die Natür lichen Pflanzen familien, vol. IV - 3 b, 1897, p. 20: Capsicum annuum L., com muitas formas, de que as mais frequenfes são: oblongum, acuminatum, angulatum, ovoideum, abbreviatum, conoides; C. frutescens L., C. bi color Jacq., C. pyramidale Mill., C. grossum Willd., C. ce rasiforme Willd., C. longum DC, com muitas formas cultivadas (ceratoides, incrassatum, brevipes, luteum, vio laceum), com muitos híbridos com C. annuum L.; C. cor diforme Mill.Para o estudo mais detalhado, é mister partir do trabalho especial de FINGERHUTH - Monographia Generis Capsiei, 1832.Seg. a Flora de Martius: Capsicum annuum L., so lanácea.Hoje diz-se bagas.Deve ser Pseudocapsicum, nome de gênero de so lanácea.Erro de impressão; o certo é convolvuli.Quando a corola é gamopétala, MARCGRAVE dizia uma única folha na flor.Segundo a Flora de Martius, raiz mechoacan é Ipo maea jalapa Pursh, convolvulácea.Segundo CAMINHOÁ, O nome jeticucú é de Ipomaea hederacea L., var. varius.Convolvulácea de semente com pêlo como algodão: várias espécies de Ipomaea e especialmente Breweria burchelli, do E. do Rio e Espírito Santo.Deve ser convolvulus.Arachis hypogaea ou afim, leguminosa.Chaemaemelon, seg. o Dic. Saraiva, é de nome de Plínio, de macela galega.Cucurbita máxima Duch., cucurbitácea, seg. a Flora de Martius.Seg. a Flora de Martius, Cucumis anguria L., cucur bitácea.Provavelmente uma malvácea do gên. Althaea. Trata-se evidentemente de uma malvácea.Ad ramulorum exortum: na saída dos râmulos; na axila, diz-se hoje.Vide nota 8.Seg. a Flora de Martius, é Tillandsia usneoides L., bromeliácea.Trata-se de uma das espécies de Gnaphalium, da família das compostas.Trata-se de cucurbitácea Fevillea trilobata L., vulgo andiroba, nhandiroba, jabotá, guapeva, etc.Provavelmente referia-se a estilete e estigma penti forme.Citada aqui, mas descrita no cap. XXV.Provavelmente a urtiga branca Fleurya aestuans Zand., urticácea muito freqüente.Flósculo: pequena flor. Trata-se de Costus sp., zimgiberácea. Seg. a Flora de Martius, jacuanga ou paco-caatinga, de Piso, é Costus spiralis Roscoe.MARCGRAVE usava os termos folha e folíolo, para de signar os elementos da corola, hoje chamados "pétalos".Trata-se da zimgiberácea Alpinia racemusa L., ou de Alpinia aromatica, provavelmente.Possivelmente uma portulacácea; a Flora de Martius não cita o nome "caaponga".MARCGRAVE diz: constantes solo umbelico que parece ser um erro de impressão e sim umbílico; mas então não se pode saber bem a que se refere a expressão umbi licus = umbigo, provavelmente "ovário".Ventriculos, i - estômago, ventre, barriga.MARCGRAVE diz: Bubonis dorso; pode ser dorso de bufo ou coruja (Bubo, onis), mas também dorso de bu bão (Bubon, onis), seg. Dic. Lat. de Saraiva.A estampa de MARCGRAVE dá idéia de Loasa parvi flora, loasácea.Citada e descrita antes, no Cap. XXIII. Provavelmente uma Ipomaea.Usa aqui o termo pedículo para as folhas e pecíolo para flores.Trata-se de uma Ipomaea.Segu. a Flora de Martius: Dorstenia opifera Mart., morácea.Refere-se naturalmente a radículas.Pio CORRÊA, em seu Dicion. de Plantas úteis do Brasil, informa: Agutiguepo-obi ou caeté: Thalia geniculata L., marantácea.A estampa dá uma idéia de uma bignoniácea do gên. Arrabidea.Trata-se de Solanum nigrum, a conhecida erva moura.A estampa de inimboy, descrita a págs. 12, está na pág. 56, Caesalpinea bonducella Roxb., segundo a Hora de Martius.Indigofera microcarpa Desv., leguminosa, segundo a Flora de Martius.Hoje diz-se folha composta imparipimada (Terminologia de Jung).Parece que aqui o termo "legume" está usado na acepção de grão comestível.Diz-se hoje: folhas sésseis, isto é, sem pecíolo.A estampa é de melastomácea; seg. Pio CORRÊA, O nome caghiyuyo é de Clidemia blepharodes DC.Refere-se então às sementes.Trata-se, parece de mictaginácea: Boerhaavia hirsula Willd., mas a Flora de Martius não cita.Trata-se de uma das rubiáceas vulgarmente chamadas "erva de rato".Segundo a Flora de Martius, é Vernonia scabra Pers., composta.Refere-se a pétalo, termo que não usa. Bixa orellana L., bixácea.Seg. o Diccion. Lat. de Saraiva, a palavra matéria, de, materies-ei. era empregado por CÍCERO no sentido de tronco, madeira.Refere-se a bracteas equinosas do "ouriço" de Cas tanea vulgaris.Refere-se a pétalo, termo} então não usado.Psidium araça Raddi, mirtácea, segundo a Flora de Martius.Refere-se às chamadas "erva de passarinho"; na Europa: Viscum álbum.Termo com que mais freqüentemente designa flores pequenas.Usa os termos folha ou folíolo, em vez de pétalo. Trata-se de "erva de passarinho", lorantácea. Provavelmente "estilete". Provavelmente "estigma".Trata-se de "juá", pois quando MARCGRAVE escreve J e u, principalmente maiúsculo, usa as letras I e V; no original de MARCGRAVE lê-se, a págs. 63, Iva, no entanto, a julgar por outras palavras guira por guira, Vrucá por urucú, Iurepeba por Jurepeba (Jurubeba), deve-se ler "juá" e não iuá.A Flora de Martius, vol. X, a propósito de Solanum aculeatissimum Jacq. (arrebenta-boi, arrebenta cavalo, juá), cita "juati" Marcgr. Liber Princs. T. 325 (?),: na cit. de MARCGRAVE, a págs. 63, as folhas são dimorfas, umas inteiras e outras lobadas; pela descrição e pela estampa de MARCGRAVE não se pode indicar com segurança qual a espécie de Solanum.Trata-se de um Solanum, semelhante à Jurubeba. Chama síliqua à espata da inflorescencia.
Escorço biográfico por Affonso de E. Taunay
Escrito por Taunay, Alfonso e publicado por Museu Paulista. Imprensa Oficial do Estado