COMENTÁRIOS - BOTÂNICACommentars über die Pflanzen in den Werken von Marcgrave und Piso über Brasiliens, nebst weiteren Erörterung über die Flora dieses Reiches, em Abhandl. der Klg. Bayer. Akad-D. Wiss., mathem.-phys.-KL, Mün chen, Vol. VII, 1853 (1855); vide nota 8.12 Arando sagittata Pers. = Gynerium saccharoides,gramínea.13 Depois chamado embrião.14 Provavelmente uma verbenácea do gênero Lantana;a Flora de Martius, porém, não indica.15 Provavelmente uma espécie de Lantana, verbenácea.16 Ao tempo de MARCGRAVE não era usado o termo pétalo,empregado pela l.a vez por FABIO COLONNA (1649 ou1651, segundo os autores) em Anotações e Adições à obrade HERNANDEZ - Rerum Medicarum Novae HispaniaeThesaurus, Roma 1651, seg. Hoefer - Hist. de la Bot.,trat. franc. 1872, p. 166. Trata-se aqui de Lantana camara L. verbenácea, segundo MARTIUS, que indica cararajuba de Piso e MARCGRAVE.17 FRANCISCO XIMENEZ - De la Naturaleza y Virtudesde los Arboles, plantas y animales de la Nueva Espada,etc, México, 1615, tradução espanhola de cópia do manuscrito da obra de RECCHI - Rerum Medicaram NovaeHispaniae Thesaurus, Roma 1651, seg, HOEFER - Hist.de la Bot., p. 156.18 Eixo da espiga espesso; Fóvea, cavidades.19 O termo "scorpioides" sendo adjetivo é de espéciee não de gênero; este está omitido; à vista da estampa, à pág. 7 do original de MARCGRAVE, trata-se de borragi nácea do gên. Heliophytum, de inflorescência escor pioide; pode ser também do gênero Schleidenia.20 A designação "Scarleia" não é citada no "Índex Kewensis" que aliás cita apenas designações lineanas eposteriores, ou as que LINNEU manteve, das anteriores.21 De fato o nome scorpioides é especifico e não degênero.22 No original de MARCGRAVE lê-se erua, em vez de erva.23 Acetosa, nome (ital.) de Oxalis.24 A estampa, dá idéia de uma labiada ou semelhante.25 A estampa dá idéia da trapoereba, comelinácea.26 MARCGRAVE usa o termo pedículo, para designar sejao pecíolo da folha ou o pedúnculo da flor ou inflorescência.27 O dicion. Lat. de SARAIVA dá Rhopalon, i; Plin.:golfão, planta aquática.28 Parece tratar-se de uma rubiácea, do gênero Borreria, a julgar pela estampa.29 Provavelmente Cania occidentalis L., leguminosa,vulgo pajamirioba, fedegoso ou mata-pasto.30 Parece ser Cleome sp., caparidácea; o Índex Kerwensis cita Micambe Adans, e Mosambe como sinônimosde Cleome.31 O nome tareroqui é de Cassia sericea Sw., leguminosa; a Flora de Martius, não indica MARCGRAVE.32 Os nomes japecanga e salsaparrilha são de liláceasdo gênero Smilax.33 O termo pedículo tem aqui a significação de pecíolo.34 O termo "clavícula" é aí usado para designar "gavinhs" (termo usado hoje).35 O termo pediculo é então usado para designar pedúnculo .36 Trata-se de Nicandra physaloides Gaertn., solanácea.37 A estampa está na pág. 56.38 Seg. a Flora de Martius: Caesalpinea bonducella, leguminosa.39 Tretacera oblongata DC., e T. radula Eichl., dileniáceas, seg. a Flora de Martius.40 A estampa de MARCGRAVE é de Amarantácea; a descrição é deficiente.41 A estampa é de Aristolochia, assim como a descrição;trata-se provavelmente de uma var. de A. brasiliensisMart. et Zuec.42 Deve ser euforbiácea, do gênero Euphorbia; video nome "caacica" em Anot. anexas.43 Em vernáculo "marrôio"; o gênero MarrubiumTourn. é labicula mas seg. SPRENGEL é Eupatorium ivaefolium (composta) e seg. SCHMIDT: Hyptis fasciculata.44 No Índex Kewensis há a designação Marrubiumpannonicum, labiada do Cáucaso.45 Trata-se de marrôio, provavelmente Marrubiumvulgare.46 Provavelmente, uma labiada; a descrição é deficiente'; Hyptis sideritis. (Mart., seg. a Flora de Martius.VIII - 1).47 Ipomaea hederacea, convolvulácea.Ipomaea batatas Lam., convolvulácea, vulgo batata 48 doce, atualmente.Trata-se de uma ipeca ou poaia, também chamada 49 ipecacuanha; a descrição e a estampa de MARCGRAVE conduzem à rubiácea, do gên. Uragoga, de raiz estriada.MARCGRAVE escreveu Zinziber; trata-se de zingiberá 50 cea Zingiber officinalis.Garcia da Orta (ab. Horto), em fr. Garcie du Jardin, 51 segundo HOEFER Hist. de la Botanique, p. 138.Trata-se de uma Mucuma urens, leguminosa, pela 52 estampa e pela descrição.A julgar pela descrição e pela estampa é uma ascle 53 piadácea, do gênero Ibatia, provavelmente.Sesamum orientale L., pedaliácea, provavelmente; o 54 gèn. Sesamum tem como sinônimo Gangila Bernh., seg. DALLA TORRE ET HARMS - Gên. Siphonogaram.Clavícula, designação antiga, hoje "gavinha". 55Trata-se do "crua" Sicana odorifera, cucurbitàcea. 56Gavinha, modernamente. 57Provavelmente ovário, o gineceu. 58Trata-se da melancia: Citrullus vulgaris, Schrad. 59 cucurbitáceas; seg. a Flora de Martius, vol. VI - 1. p. 325: jaaé: Cucurbita citrullus.Trata-se de sapindácea,'provavelmente Paullinia sp., 60 seg. Piso cururu-ape ou guajana-timbó; tratando de usos de loganiáceas, na Flora Brasiliensis, Vol. VI - 1, p. 300. MARTIUS diz que cururú-apé é Paullinia pinnata, sapin dácea.Vide nota 8. 61Seg. a Flora de Martius é Nymphaea ampla DC, 62 ninfaeáceas.Trata-se de cactácea; segundo a estampa é prova- 63 velmente Cereus triangularis Vell., hoje chamado correntemente mandacarú. Seg. a Flora de Martius jamacarú IV, de Piso, é Opuntia brasiliensis Haw., cactácea.Usa a expressão de uma única folha para designar 64 corola gamopétala.Trata-se da beringela: Solanum melongena, sola- 65 nácea.Deve ser a bignoniácea Tanaecium jaroba que dá 66 fruto como os de cuitê.Onde lê-se corymtacei, deve ser erro de impresão 67 possivelmente corymbacei, isto é, em forma de corimbo.A estampa e a descrição de MARCGRAVE levam a con 68 cluir por uma composta.Trata-se provavelmente da erva de bicho (Polygo 69 num acre H. B. K. ou esp. próxima, v. gr. P. hydropipe roides Meihx com variedades e que vive desde a América do Norte até o Chile).Cissampelos pareira L., menispermácea, seg. a Flo ra de Martius. 70Pela estampa é cucurbitàcea, provavelmente Tria nosperma sp71.Serpentária maior é nome de Amorphophallus sp. Arácea 72.Umbelífera, do gên. Hydrocotyle, vulgo erva capitão ou acariçoba: Hydrocotyle umbellata L., var. bonarien sis, seg. a Flora de Martius. 73Nome que dava à lupa de seu tempo; usa o termo Megascópio com inicial maiúscula. 74Trata-se de Plumbago scandens ou prox., plumba ginácea. 75O termo penado é aqui conservado; significa piloso no caso.Botija, de preferência. 76 77Trata-se de Dioscorea sp., dioscoreácea. 78No latim fruticesco, is, ere, significa: deitar reben 79 tos, brotar....ut in Filio ante patre Lobelli (?). 80Oenoterácea, do gên. Jussiena, provavelmente. 81Reúne aqui sob o nome de estame a coluna estaminal ôca incluindo os estiletes cujos estigmas são pur púreos. . 82Usa o termo; "pecíolo" para designar o fundículo da semente; hoje o termo pecíolo é reservado ao pedículo da folha. 83Hibiscus esculentus, malvácea, vulgo quiabo, atualmente.84Vandellia diffusa L., scrofulariácea segundo a Flora de Martius. 85Segunda a Flora de Martius, a "erva cidreira" de Piso é Hyptis suaveolens, labiada. 86Uma leguminosa; DALLA TORRE und HARMS, em Genera Siphonogamarum, citam Lablad Adans. 87
Escorço biográfico por Affonso de E. Taunay
Escrito por Taunay, Alfonso e publicado por Museu Paulista. Imprensa Oficial do Estado