destruir esse yacht Caymao, e repartir a gente pela esquadra. O almirante fez todo o possível nos dias seguintes por avançar para oeste e deixou apenas dois yachts Diemen e Hart cruzando perto de Havana.No dia 6 á tarde viram a arder perto da costa um navio que fora perseguido pela grande chalupa em uma enseada que fica a cerca de cinco léguas de Havana e onde os próprios espanhóis o incendiaram. Os nossos se dirigiram, no entanto para lá, onde ficaram duas horas, e haviam quase apagado o fogo, mas não vendo meio algum de o retirar dali, deixaram-n'o acabar de arder e só trouxeram algumas cartas, pelas quais souberam, que o navio vinha de Campeche carregado de pau campeche e salsaparrilha. Continuaram a cruzar entre a Coroa e a barra de Havana até o dia 15 de Agosto e, como não vissem mais navio algum, resolveram voltar ao cabo Sto. Antônio e, depois de se abastecer d'água, seguir para o cabo de Correntes, cruzar entre a ilha de Pinos e aquele cabo e vigiar a esquadra da Terra Firme e os navios que deviam vir da Espanha para a Nova Espania. O navio Groen-wijf teve ordem de ficar junto ao cabo de Sto. Antônio para aguardar os yachts Diemen e Hart e impedir que qualquer barco-aviso mandado pelos de Havana fosse prevenir á esquadra e navios que aqueles estavam a chegar. Teve ordem de cruzar ali até o dia 22 de Agosto. No dia 17 chegou finalmente o comandeur Jan Gijsbertsz. Boon-eter com o seu navio Prins Hendrich; partira de Vlissinghen no dia 1º de Maio deste ano naquele navio de 500 lastros, 16 canhões de bronze e 24 de ferro, 125 marinheiros e 75 soldados, juntamente com o Zelândia, 330 lastros, 12 canhões de bronze e 22 ferro e 137 homens, no qual ia como vice-comandeur Pieter Jansz. Domburgh.Um pouco, antes haviam partido do Texel o navio Zutfen, 250 lastros, 14 canhões de bronze e 22 de ferro, 84 marinheiros e 03 soldados, o yacht Pegasus e ainda mais cedo o Blaeuwe Leeuw, o Hart, o Edam e o Haentjem, ao todo 20 vasos entre navios e yachts, que eram destinados a levar socorros ao almirante Pater, pois não esperavam que ele voltasse tão depressa. A descrição da viagem desse comandeur virá depois. Continuemos agora a descrever a do almirante. Tendo partido, com a esquadra, para o cabo de S.to Antônio, surgiu no dia 18 cerca de uma légua da costa e enviou os yachts Phoenix e Otter ao cabo de Corrientes para que ali cruzassem e exercessem vigilância. Depois da esquadra fazer aguada, o almirante dirigiu-se com a esquadra para o mesmo cabo e nesse, entretanto os pequenos navios e yachts, que haviam sido mandados em varias direções para vigiar os navios espanhóis, começaram a chegar e a prevenir em tempo ao almirante.O yacht Otter foi o primeiro a chegar no dia 30 de Agosto com um naviozinho, que capturara, carregada de cacau, e que seguia com destino a Nova Espania, navio que os nossos soltaram por não conhecerem a utilidade daquela fruta. No princípio de Setembro deixaram o porto porque o fundo junto ao cabo é péssimo e todos os dias tinham prejuízos em âncoras e amarras. Deixaram ali somente o Otter e Oragnie-Boom para andarem cruzando até a ilha de Pinos, indo os outros navios cruzar perto dali até o
História ou Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes desde o seu começo até o fim do anno de 1636. Vol 33
Escrito por de Laet, Joannes e publicado por Officinas Graphicas da Bibliotheca Nacional