Fontes para História do Brasil Holandês. A Economia Açucareira.

Escrito por diversos autores e publicado por Cia. Editora de Pernambuco MEC/SPHAN/Fundação Pró-Memória.

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Manangona 0 1 0 Calita Marquita 0 2 1 Manuel Mulato 1 0 0 Manuel Mamaluco 1 0 0 Augieg 0 0 1 6 6 6 Como este engenho tem muito pessoal e seus canaviais estão maduros, foi permitido ao feitor-mor Paulo Carvalho que o fizesse novamente moer e fielmente administrar este engenho, como o fez antes, em proveito da Companhia e para comodidade dos lavradores. Por isso ser-lhe-á concedido certo salário quando prestar honestamente contas ,e sob essas condições o referido engenho já começou a moer para a Companhia, fazendo uma quantidade razoavelmente grande de açúcar. 26 " Engenho Juangua, situado duas milhas mais ao sul do referido engenho Cocaú, pertencente a Manuel Pinto, que fugiu com Albuquerque. Seu filho ficou ainda durante algum tempo no engenho, mas finalmente escondeu-se também ele. Tem cerca de uma milha de terra, grande parte da qual consiste de matas; nas várzeas há plantações de cana; pode anualmente fornecer 2.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras têm paredes de alvenaria e nelas foram encontradas : 3 caldeiras grandes, 4 tachos, 4 escumadeiras, 2 ditas menores, 2 pombas, 2 reminhóis, 1 tacho velho na casa de purgar, 3 negras velhas e um negro. Ao lavrador Manuel Velho foi permitido fazer novamente moer este engenho com seus negros e outros que pudesse obter. Por isso lhe será dada uma boa remuneração, após honestamente ter feito contas, fora todas as despesas e sua parte do açúcar. Tudo está tão adiantado que já fez uma quantidade razoável de açúcar. 27 " Engenho de Rio Formoso, pertencente a Dona Catarina de Fontes, fugida com Albuquerque; situado mais ao oeste, tem cerca de uma milha de terra, parcialmente montuosa, na qual está plantada muita cana. Mói com bois, mas tem boa comodidade para fazer uma moenda d?água. Pode anualmente fornecer 3.000 a 4.000 ar-