boipeba 1, surucucu 2, caninana 3, surucacutinga 4, guinipaiaguara 5, ibiara 6, jacapecoaja 7, ibiboboca 8, jararaca 9, manima 10, vona 11, tareibóia 12, cacabóia 13, e amorepinima 14.
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Nota 61: Nieuhof escreveu Bapeba. Piso (LXX, 40) só a menciona na lista em que enumera as variedades de serpentes, escrevendo Boipeba. Soares (LXXXVI, 443) escreve Boipeba. Batista Caetano (III, 250) dá a seguinte etimologia: "mboi péb, cobra chata muito venenosa, assemelha-se a uma correia no chão".
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Nota 62: Nieuhof grafou curucucu. Laet (L, 488) do mesmo modo; Piso (LXX, 42) idem; Marcgrave (LXX, 241) idem; Soares (LXXXVI, 310), Surucucu; Cardim (XIX, 42), Surucucu, escrevendo: "esta cobra he espantosa e medonha". Anotando-a, Rodolfo Garcia (VIII, 103) diz pertencer ela à família Lachesis mutus, L. e não ter explicação aceitável o nome indígena.
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Nota 63: Marcgrave não a menciona. Laet registra-a à p. 488 (L). Piso enumera-a e depois estuda-a (LXX, 43). Em Cardim, Caninana (XIX, 40). Em Soares (LXXXVI, 310), Caninam; Rodolfo Garcia considera difícil interpretar o nome indígena. Compare-se com as notas 57 e 81.
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Nota 64: Nieuhof escreveu Curukacutinga. Piso (LXX, 40) escreve Curucacutinga, enumerando-a na lista geral.
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Nota 65: Nieuhof escreveu (p. 22, 1a coluna ) Guinipaiiaguara. Piso (LXX, 40) Guinpaiiaguara. Cardim (XIX, 40) registrou-a escrevendo guigraupiajoara. Rodolfo Garcia (XIX, 102) explica o nome, dizendo: "papaovo ou papapinto, da família dos Colubrídeos (Herpeto dryas carinatus, L.) Em Soares Urapiagarás (LXXXVI, 311).
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Nota 66: Nieuhof escreveu Ibyara (p. 22, 1a coluna ). Piso (LXX, 42) Ibiiaia cobra vega (sic) ou cobra de duas cabeças. Marcgrave (LXX, 239) escreve: Ibyara Brasiliensibus, Boaty, Tapuijis, Cega Lusitanis, nostratibus Blind Schleiche. Tanto Piso quanto Marcgrave preocupam-se em afirmar que é falso dizer que a cobra tem duas cabeças. Batista Caetano (III, 250) explica deste modo a etimologia: "mboy - íg - cobra curta ou cortada, que dizem ter duas cabeças".
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Nota 67: Nieuhof escreveu Jakapekoaja (p. 22, 1a coluna ). Piso (LXX, 40) cita-a na lista em que enumera as variedades de cobras, escrevendo Iacapecoaja.
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Nota 68: Cardim (XIX, 43) escreve Igbigboboca. Rodolfo Garcia (XIX, 103) escreve: Ibiboboca ou cobra coral da família dos colubrídeos (Elaps marcgravi, Wied). Ibibobog espécie de cobra, isto é, mboiibypebabac, cobra enroscada no chão ou cobra coral". Piso (LXX,42), "Ibiboboca ou cobra de corais". Marcgrave (LXX 240). "Ibiboboca ou cobra de coral". Elaps Venustissinus segundo Waegler e Spix (XCIV, 6).
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Nota 69: Piso (LXX, 42) descreve-a; Laet (L, 488) menciona Jararaca e Jararacucu, registrando, ainda, jaracoaytipinga e jaracopeba; Soares (LXXXVI, 307) escreve gereracas; Cardim (XIX, 42) jararacas e Rodolfo Garcia (XIX, 102) anota: "da família dos Viperídeos (Lachesis lanceolatus, Lacep.). Para Batista Caetano (III, 573), pode derivar o nome de yarará = yararág, que envenena a quem agarra. Segundo o mesmo autor (id., 263), davam os índios o nome de mboy - apiti (cobra que fere com o rabo) à jararaca.
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Nota 70: Piso (LXX, 40); Cardim (XIX, 88) escreve: "as suas pinturas tomarão os gentios deste Brasil pintaremse"; Gabriel Soares não a menciona. Rodolfo Garcia (XIX, 125) supõe que se trata da "amove pinima, que Marcgrave representa". Não nos parece exata a hipótese, porque Piso e também Nieuhof enumeraram ambas, distinguindo-as. Marcgrave (LXX, 242).
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Nota 71: Piso (LXX, 40) cita-a na mencionada lista a que tanto nos temos referido.
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Nota 72: Nieuhof (p. 22, 1a coluna ) e Piso (LXX, 40) escrevem Tareiboya; Soares, taraiboia (LXXXVI, 307); Varnhagen anota (LXXXVI, 473) que Abbeville chamou-a Tarehuboy e Baena (Corografia do Para, p. 114) T'arahiraboia.
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Nota 73: Nieuhof (p. 22, 1a coluna ) escreveu Kakaboya e Piso (LXX, 42) cacaboya.
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Nota 74: Vide nota 70.
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