História ou Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes desde o seu começo até o fim do anno de 1636. Vol 33

Escrito por de Laet, Joannes e publicado por Officinas Graphicas da Bibliotheca Nacional

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esperar e não sabendo a causa da demora, tomasse a súbita resolução de abandonar a empresa ou de a alterar no melhor dos casos, de dar ataque com aquelas forças insuficientes, despachara por prevenção o iate Eendracht aprestado na Zelândia, com 80 lastros. 14 colubrinas. 103 homens, para, comunicar ao General a causa, da demora. O iate ficou relido na Inglaterra por ventos contrários, só chegando a S. Vicente no dia 21 de Outubro e muito a propósito, pois o General, não sabendo o que pensar sobre o motivo porque os outros navios, que deviam ler vindo loiro em seguida, demoravam tanto, estava bastante resolvido a partir daí a alguns dias e com esse fim ia mandar um iate a Serra, Leoa para ver se os outros navios tinham sido destruídos e para, se informar sobre a sua empresa, o que, tudo ficou alterado, desde que ele soube que o resto da esquadra chegaria cm pouco tempo. A Companhia estando desembarcada e lendo sido devolvidas as suas tropas, apressou-se o mais possível em exilar que o General se incomodasse com uma demora maior e despachou no dia 10 de Outubro dois iates da Câmara de Amsterdam : o Voghel Phoenix, 60 lastros, 2 canhões de bronze e 10 de ferro, 39 marinheiros e 45 soldados, capitão Reynert Pietersz. van Amelandt e o Eenhoorn, 80 lastros, 10 colubrinas, 10 marinheiros e 27 soldados, capitão Cornelis Jansz van Uytgeest. Esses eram tão veleiros que no dia "20 de Novembro chegaram ao ponto em que eslava o General e não somente lhe comunicaram a salvação e vitórias que Deus concedera ã República, mas também que devia vir logo em seguida, a esquadra pela qual esperara com tanta paciência, e por tanto tempo. O resto da expedição ainda ficou relido por alguns dias depois da partida dos dois iates.Seguiram pela Câmara da Zelândia no dia 20 de Setembro os seguintes navios: o Tholen, 180 lastros. 10 canhões de bronze e 18 de ferro. 84 marinheiros e 108 soldados, capitão Lucas Pol: o Leauwinue, 160 lastros. 2 canhões de bronze e 11 de ferro, 117 marinheiros e 78 soldados. capitão Jacob Corinsz; o Post-Paerdt, 80 lastros. 2 canhões de bronze e 12 de ferro, 70 marinheiros e 54 soldados, capitão Jan Jansz., de ROtterdam. No dia 30 de Agosto seguiram pela Câmara de Groninga: o Hollandia 250 lastros, 6 canhões de bronze (dos quais dois atiravam 24 libras de ferro e dois 18 libras) e 22 de ferro, 50 marinheiros e 105 soldados, capitão Hendrick Gornelisz., de Rens.Fizeram-se finalmente á vela no dia 20 do Outubro, do Texel, pela Câmara de Amsterdam, sob as ordens do Comandeur Dirck Symonsz. van Uytgeest os seguintes navios e yaehts : o Swol 30 lastros. 8 canhões de bronze e 15 de ferro, 64 marinheiros e 83 soldados, capitão Pieter Claes. van Wieringhe, navio em que ia o Comandeur Dirck Symonsz.; o Geele Sonne, 200 lastros. 2 canhões de bronze e 22 de ferro. 54 marinheiros e 100 soldados, capitão Pieter Dircksz; o Campen. 140 lastros, 8 canhões de bronze e14 de ferro. 53 marinheiros e 75 soldados, capitão Prans Claesz. van Durkerdam; o Gulde Valck, 200 lastros. 4 canhões de bronze e 22 de; ferro. 50 marinheiros e 112 soldados, capitão Arent Vechlersz. van Medenblick: o Meerminne, 110 lastros. 4 canhões de bronze e 18 de ferro, 50 marinheiros e 102 soldados, capitão. Mens Cornelisz; o Otter, 90 lastros, 2 canhões de bronze e 12 de ferro, 36 marinheiros