A Igreja Cristã Reformada no Brasil Holandês

Escrito por Frans Leonard Schalkwijk e publicado por Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano

Página 151


informar sobre a situação das igrejas no Brasil e sobre o mau comportamento de alguns ministros da Palavra ali, com uma séria exortação para providenciar isto no futuro. Resolveu-se tratar-se sobre este assunto mais tarde.3. São lidas em seguida as atas da Classe anterior, e, em primeiro lugar ao mencionar o nome dos irmãos ali presentes, foi observado que surgira então uma pequena discussão, pelo motivo de que todos, ou a maioria, dos presbíteros do Consistório do Recife estavam presentes. Perguntou-se se não convinha agora combinar-se sobre uma ordem permanente, quantos presbíteros podem ser enviados da cada Igreja à Assembléia Classical.Ficou entendido, que se regeriam neste assunto pelo Sínodo Nacional, realizado ultimamente em Dordrecht,1 isto é, que deve ser delegado um presbítero de cada igreja, e todos os Deputados mandados, tanto os predicantes como os presbíteros, serão obrigados a apresentar à Classe os competentes credenciais.4. Pela lembrança da promoção de D. Kempius a proponente " de que se tratou na primeira Sessão - perguntaram, se neste país, no futuro, alguém seria contratado ou promovido para predicante, a não ser em caso de extrema necessidade" Responderam que não, visto se obter da Pátria número suficiente, com o que não queremos ter diminuída a liberdade desta Classe.5. Na ocasião em que, na terceira sessão, se deu o motivo porque D. Daniel Fockerius não fora chamado para a Classe, resolveu-se convocar doravante, sem exceção alguma, todos os membros da Classe, deixando a cada igreja sua liberdade de nomear seus deputados.6. Foi também resolvido, que aos predicantes, recém-chegados aqui da Pátria, sejam indicados o lugar no qual se usarão seus serviços pela Assembléia da Classe, ou, se esta não se puder reunir, naturalmente por enquanto, pelos Deputados da Classe.7. Julga-se desnecessário usar mais do que um predicante no exército, além de D. Kempius, a não ser que a tropa seja dividida mais distante da outra, ficando então os deputados encarregados de estudar se há ou não necessidade de mais


  1. Nota 20: Na Holanda, 1618-1619. Idem, p. 41s.