História ou Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes desde o seu começo até o fim do anno de 1636.Vol. 38

Escrito por de Laet, Joannes e publicado por Officinas Graphicas da Bibliotheca Nacional

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SUMMARIO DO LIVRO OITAVOContinuação da viagem do commandeur Boon-eter: toma um navio espanhol, vindo de Porto Rico carregado de gengibre, e um outro com negros, o qual deixa seguir viagem. Navega para o cabo Tiburon, para o cabo S. Antônio, na extremidade Ocidental de Cuba, e depois para a costa das Tortugas. Descrição dessa costa. Por causa de discórdia e motins volta para a República. Os feitos no Brasil. Alguns encontros entre os dons partidos. O almirante captura uma barca com 82 caixas de açúcar. Trazem ainda uma caravela com farinha e óleo. Julgam impossível fortificar a cidade de Olinda. Fazem uma outra fortificação no outro lado do rio. O general Pater chega no princípio de Abril. A expedição na ilha de Itamaracá; não podem tomar a praça. Fazem ali o forte Orange. A força volta ao Recife. Os cruzadores em frente à Bahia tomam um navio com 700 caixas de açúcar e 100 de tabaco. A expedição do tenente-coronel Steyn Callensels em Afogados, derrota e fuga do inimigo. Capturam um navio com vinho. Mandam um índio aos Tapuias para atraí-los. Notícia da chegada da armada à Bahia; resoluções tomadas. Resolvem construir novas fortificações. É capturado um naviozinho com 2 caixas de açúcar. Os cruzadores cm frente ao Porto Calvo capturam uma caravela vazia. O general Pater navega para a Bahia, avista no mar a armada espanhola, dá-lhe combate; perece com o seu navio presa do fogo, assim como o navio Provintien van Uytrecht; em compensação, dois galeões espanhóis, um deles a vice-almiranta, são postos a pique e um galeão é capturado. O navio Amsterdã chega só junto à armada espanhola, para algum tempo e volta ao Recife. Várias noticias da esquadra, que dão muito que pensar à Companhia. O almirante Marten Thijsz volta com seus navios ao Recife. Os mortos na batalha naval. O estado da armada real pela relação dos prisioneiros e a lista particular dos navios espanhóis com suas artilharias. O Windt-hondt dá caça na costa a uma caravela. O inimigo desembarca em Porto Calvo. Novas deliberações sobre o que se deve fazer; não se abandona ainda a cidade. Uma embaixada para os Tapuias. Arrolamento geral; encontram mais de 7.000 homens em terra e mar. A cidade de Olinda é abandonada e destruída. Fica resolvida a expedição à Paraíba. Os preparativos. O Windt-hondt dá caça a uma caravela que se despedaça contra a costa. Os nossos desembarcam acima do forte do sul da Paraíba e resolvem assedia-lo com aproxes; são mal sucedidos nos aproxes e o inimigo repele-os. Os motivos por que abandonam o cerco. Atacam as obras externas do inimigo. Reembarcam e voltam ao Recife. Novas deliberações; é resolvida a expedição para o Rio Grande. A viagem do commandeur Smient. A chalupa navega entre os baixios de S. Roque e incendeia uma caravela com vinho. Desembarcam os índios; alguns deles voltam. Smient parte para o Recife e o navio segue para o Ceará. O que se passa com os índios. O navio Nieuw-Nederlandt parte para a Republica. Relatório de Smient. A expedição para o Rio Grande; chegam perto dali Examinam a situação, os motivos por que não dão ataque; desembarcam na baía de Genipapo; fazem algumas expedições por terra

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