fretado Groeninghen 106 soldados. E assim já haviam sido despachados todos os navios c soldados mandados por todas as Câmaras para essa expedição.Vamos agora a S. Vicente onde estava o General. No dia 24 de Novembro chegou o iate Otter, que lhe trouxe a notícia da vinda dos navios e lhe referiu como no canal teve quebrado o sou mastro de mezena. No dia 27 chegou o Comandeur Dirck Symonsz com o navio Swol, tendo ficado no canal dispersos pela tempestade os navios que vinham com ele. No dia seguinte chegou o navio Nassauw c no dia 29 o Geele Sonne, onde vinha o Coronel Waerdenburgh, o Volck, o Maen e o Furtuyn; no dia 1 de Dezembro o Ter-toten; no dia 3 o Hollandia no dia 4 o Oragnie-boom. Gomo todos os dias chegassem navios, o General resolveu despachar para a costa do Brasil o iate Otter e o Harick afim de procurarem capturar com urgência barcos e prisioneiros, dos quais se pudesse aproveitar na realização da empresa, pois como o inimigo eslava habituado a ver iates pela costa, não descobriria o seu desígnio. O General durante todo aquele tempo, para manter a boa ordem entre os soldados e evitar a desunião dos mesmos com os marinheiros, utilizara-se dos serviços do Major Enghelbert Shute, que se desempenhou satisfatoriamente; mas, tendo chegado o coronel, este tomou a si a incumbência e estabeleceu rigorosa disciplina nas tropas e aprontou depressa tudo o que era preciso para o trem de guerra e que ali se podia preparar. No dia 6 chegaram o Campen e o Leeuwinne; no dia 7 o Muyden; no dia 8 o Graef Ernest; no dia 12 o Galeoen, o Eendracht c o David; no dia 14 o Salm, o iate Meden-blick e o Jonghe Mauritius; no dia 18 'tWapen van Hoorn. Começaram a reembarcar os soldados e no dia seguinte houve ordem para jejum e preces em toda a esquadra, rogando a Deus para abençoar a empresa. No dia 21 chegou o navio Groenwijf. Depois de se ter demorado o General em S. Vicente três meses e vinte e quatro dias, ficando atrasado pelas razões que já expusemos (o que redundou em extraordinárias despesas para a Companhia sem tirar daí proveito apreciável), achando-se agora tudo em boa ordem, resolveu prosseguir na sua viagem e não esperar mais por alguns navios que estavam atrasados; contudo deixou ali o iate Salm para desembarcar alguns prisioneiros em Santiago e mais ainda para avisar aos navios que lá chegassem qual o lugar para onde havia ele seguido. Partiu de S. Vicente no segundo dia depois do natal com 52 navios e 13 balandras, que, enquanto ele ali se demorou, foram adaptadas ao serviço do mar. Desses navios foram mandados pela Câmara de Amsterdam 14, a saber: Amsterdam, Holandschen Tuyn, Salmander, Hollandia, Fame, Provintie van Uytrecht, Swarte Leeuw, Amersfort, Overijssel, Swol. Geele Sonne, Fortuyn, Vergulde Valck, Campen e 6 iates: -Brack, Swarten Ruyter, Eenhoorn, Voghel Phoenix, Halve Maen e Muyden Pela Câmara da Zelândia foram enviados 7 navios, a saber : Princesse Amélia, Domburgh, Leeuwin, Cuide Sou, Lecinv, 'tGroot Galeon e Tertolen, e 3 iates 't Post-paerdt, Meerminne e Eendracht. Da Câmara de Mosa foram 5 navios: Uylrecht, Suvio, Goude Leeuwe, Netunus, e Eendracht e 3 iates. a saber : Orngnif-boorn, David e Sabt. Pela Câmara da Holanda Septentrional, foram 4 navios: Munnickendam, Enchuysen, 't Groen Wijf e 't Wapen van
História ou Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes desde o seu começo até o fim do anno de 1636. Vol 33
Escrito por de Laet, Joannes e publicado por Officinas Graphicas da Bibliotheca Nacional